Salvador sedia entre os dias 5 e 8 de novembro o I Encontro Internacional de Diversidade Cultural e o II Congresso da Federação Internacional das Coalizões pela Diversidade Cultural.
Com representantes de 45 países, os eventos têm como objetivo analisar o futuro da diversidade cultural no mundo e elaborar propostas para a implantação da Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais. Entre os temas a serem debatidos estão:
1 - a implantação da Convenção da UNESCO pela Promoção e Proteção da Diversidade das Expressões Culturais
2 -o estágio atual da preservação das culturas e as perspectivas atuais da diversidade cultural.
3 -o papel da sociedade civil na promoção e proteção da diversidade cultural.
Outros pontos abordados são as questões relativas aos direitos autorais e às políticas públicas de promoção cultural em países como França, África do Sul, Equador, Suécia, Suíca, Venezuela e Paraguai, além do Brasil.
A abertura ficará a cargo do Ministro da Cultura, Juca Ferreira, e do Secretário Estadual da Cultura, Márcio Meirelles, do Secretário da Diversidade Cultural do MinC, Américo Córdula, do presidente da Federação Internacional das Coalizões pela Diversidade Cultural (FICDC), Rasmane Ouedraogo, e do Presidente da Coalizão Brasileira, Geraldo Moraes.
Estão confirmadas também as presenças do ator espanhol Jorge Bosso e da professora canadense Véronique Guèvremont, especialista em direito econômico e cultural.
O Encontro acontece no Hotel Sol Vitória Marina e dialoga com produtores culturais, diretores de cinema, TV e teatro, jornalistas, atores, bailarinos, coreógrafos, escritores, editores de livros e outros profissionais que trabalham com direito autoral, além de estudantes de cursos correlatos, como relações internacionais, jornalismo, publicidade, propaganda, relações públicas, produção cultural, psicologia e direito. O evento é aberto ao público e a entrada gratuita.
A capital da Bahia foi escolhida como sede deste primeiro encontro por ser o centro da cultura afro-brasileira e a cidade com maior número de descendentes de africanos no mundo, além de reconhecida pela pluralidade cultural e pela hospitalidade do seu povo. Soma-se a isto a diversidade de alternativas que estão sendo criadas pela produção independente, com destaque para a música e audiovisual, proporcionadas pela tecnologia digital e novas mídias. Um exemplo dessa verdadeira revolução que presenciamos é o cinema nigeriano, até há pouco inexpressivo e hoje um dos três mais importantes do mundo.
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